segunda-feira, 15 de abril de 2013

A verdade sobre o culto aos Anjos e Santos, veneração a Nossa Senhora e Adoração a Deus


O Católico autentico é aquele que conhece a fundo sua Fé, é aquele que não se deixa levar por falácias sem fundamento e acima de tudo defende sua Igreja


Nossa Senhora, não é mais que Deus, nem mais que Jesus, mas não podemos vê-la como uma mulher qualquer, pois o simples fato de ser mãe do Salvador já a torna uma mulher CHEIA DE GRAÇA, sem falar que desde o inicio do cristianismo, como narra a história e registros autênticos desta época.

 Fragmento de um afresco da catacumba de
Priscila, em Roma, do início do século III
Essa imagem nos mostra que desde os primeiros séculos dos cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos Santos e dos Anjos, não para adorá-las, mas para venerá-las. As catacumbas e as igrejas de Roma, dos primeiros séculos são testemunhas disso.

Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do inicio do século III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem, uma das mais antigas da arte cristã, sobre o mistério da Encarnação do Verbo. Mostra a imagem de um homem que aponta para uma estrela situada acima da Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços.

“O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado” São Tomás de Aquino (1225-1274).

E assim, quero concluir afirmando ainda que nenhum ensinamento da Igreja Católica Apostólica Romana vem afirmar que devemos adorar imagens, pelo contrario, a Igreja nos apresenta uma norma no culto, e assim divide-se em três classes, sendo elas:

Culto de Latria (grego: ‘latreuo’, que quer dizer adorar), ou seja, esse é o culto reservado unicamente a Deus;
Culto de Dulia (grego: douleuo, que quer dizer honrar), ou seja, esse culto é direcionado aos anjos e santos;
Culto de Hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra), ou seja, acima do culto de honra e sem atingir o culto de adoração, onde a Igreja coloca a Virgem Maria nesta posição;

No sentido verbal, adorar (ad orare) significa simplesmente orar ou reverenciar alguém. A Sagrada Escritura usa o termo ‘adorar’ em varias acepções, tanto no sentido douleuo como de latreuo, como veremos textos da “vulgata”, Bíblia Católica original e escrita em latim:

“Tu adorarás o teu Deus” (Mt. 4, 10)
“Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu, correu da porta da tenda a recebe-los e prostrando em terra os adorou” Gn. 18, 2).

Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, devida só a Deus; adoração de reverencia, devida a outras pessoas.

A adoração é, eminentemente, um ato interior do homem, que pode se manifestar de formas variadas, conforme as circunstancias e as disposições de alma de cada um.

Os atos exteriores - como genuflexão, inclinação, etc -, são classificados tendo em vista o “objeto” a que se destinam. Se é aos santos que se preta inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a Deus, o culto é de latria.

Alias, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como no caso dos soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor “lhe cuspiram o rosto e, prostrando-se de joelhos, o adoraram” conforme nos narra Marcos 15, 19.

Fontes de pesquisas:
Professor Felipe Aquino
arquidiocesedecampogrande.org.br
Catecismo da Igreja Católica