sábado, 10 de dezembro de 2011

Missionários: Escravos de Jesus por Maria


“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”.




Nos preparamos para vivermos a mais bela e perfeita devoção a Santíssima Virgem Maria, através das Cartas de São Luis Grignion de Montfort.



Montfort legou à Igreja uma espiritualidade original, centralizada na Sabedoria e nos meios para alcançá-la; entre esses meios se destaca Maria. Uma espiritualidade que leva a uma consagração total a Jesus por Maria.
Morreu a 28 de Abril de 1716, com 43 anos, após ter realizado mais de uma centena de missões populares. Foi beatificado em 1888 e canonizado, em Roma, em 1947 pelo Papa Pio XII.


S. Luís Maria santificou-se como missionário itinerante, devorado pelo zelo pela evangelização dos pobres. Levava sempre consigo a Bíblia, o crucifixo, o rosário, símbolos e síntese da sua própria experiência espiritual e da mensagem que proclamava: dar a conhecer e amar a Santíssima Virgem para fazer conhecer e amar a Jesus Cristo.


A Escravidão de Amor:


A total consagração à Nossa Senhora, ou a santa escravidão de amor é a entrega de tudo que somos e possuímos à Santíssima Virgem para que através dela possamos mais perfeitamente pertencer a Deus.


A finalidade desta total entrega a Nossa Senhora é nos unir a Jesus Cristo e nos fazer crescer em sua graça. Nos entregamos totalmente a Nossa Senhora para que ela nos ensine a cumprir em nossa vida a Santíssima vontade de Deus. São Luís Maria de Montfort chama a Santa Escravidão de Amor de “A Verdadeira Devoção”, simplesmente porque ela nos mostra quem é Nossa Senhora, qual seu lugar no plano de salvação e sua missão na vida da Igreja e de cada um de nós.


A doutrina da Santa escravidão nos faz ver e compreender que Jesus nos deu Maria como verdadeira mãe, mestra e educadora, e ao mesmo tempo nos convida e nos faz lançar aos cuidados desta boníssima Senhora atendendo ao mandato de Jesus que olhando para nós nos diz: “Eis aí tua mãe”. Assim pela total consagração de nós mesmos à Santíssima Virgem estamos dizendo nosso sim a Jesus que no-la deu por mãe, a fim de que Ela nos ensine a fazer tudo que Ele mandou.


Do ponto de vista pastoral a necessidade e eficácia da total consagração a Nossa Senhora são sempre atuais, uma vez que esta consagração e devoção não são mais que a perfeita renovação das promessas do nosso santo batismo. De fato os concílios assim como muitos Papas falaram sobre a necessidade de se recordar os cristãos os votos de seu batismo e de seu estado de pertença a Deus, assim pela Total Consagração, nós agora por nós mesmos, renovamos nossas promessas batismais, recuperando a consciência de nosso estado de pertença a Deus. Tudo isso através de Maria, como quer Jesus, para que Ela nos ensine a sermos fiéis a nossa adesão a Cristo bem como da renúncia de todo mal.


A Aprovação da Igreja:


1. Clemente VIII (1592-1605) – Confere grande indulgência à Confraria dos escravos, estabelecida nos Conventos Religiosos do Hospital de Caridade, no bairro de São Germano, em Paris, assim como aos que tragam consigo, e recitem a Coroinha de Nossa Senhora.


2. Gregório XV (1621-1623) – Confere igualmente indulgências aos Escravos de Nossa Senhora.


3. Urbano VIII (1623-1644) – Este Soberano Pontífice, consultando sobre as práticas exteriores de nossa devoção, especialmente sobre as correntinhas que os escravos trazem, aprovou tão louvável fervor e deu a 20 de junho de 1631 a bula Cum sicut accepimus, pela qual concede grande número de indulgências aos escravos de Maria Santíssima.


4. Alexandre VII (1655-1667) – Expediu uma bula, a 23 de junho de 1658, na qual, por motivo da organização da “Sociedade da Escravidão” em Marselha, no Convento dos PP.Agostinianos da Provença, acrescenta às indulgências concedidas pelo Papa Urbano VIII aos escravos da Santíssima Virgem, outras muitas e consideráveis.


5. Pio IX (1846-1878) – é sob seu pontificado que, a 12 de maio de 1853, se promulga em Roma o decreto declaratório de que os escritos de São Luís eram isentos de todo erro que pudesse obstar-lhe a beatificação.


6. São Pio X – tinha uma singular estima à perfeita devoção, e especialmente ao Tratado da Verdadeira Devoção, escrito por São Luís Maria Grignion de Montfort.
“Acedendo a vosso pedido, recomendamos vivamente o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, tão admiravelmente escrito por São Luís Maria Grignion de Montfort; e a quantos lerem este Tratado concedemos, de todo o coração, a bênção apostólica.


7. Bento XV – Não foi menos devoto à Santa Escravidão. A 28 de abril de 1916 por ocasião do segundo centenário de São Luís Maria Grignion de Montfort, enviou Ele uma carta autógrafa ao Superior da Congregação de Maria, na qual disse: “A verdadeira devoção à Santíssima Virgem” é um livro pequeno em tamanho, mas de uma grande autoridade, e de grande unção. Possa ele espalhar-se mais e mais, e avivar o espírito cristão num grande número de almas!”.


Papa João Paulo II – Escravo por amor, TOTUS TUUS


O Papa João Paulo II expressava um grande amor à Santíssima Virgem. Tanto, que escolheu para seu lema de pontificado, o “Totus Tuus” – Todo teu, ó Maria!.


Quando seminarista leu o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria. Sua devoção a Nossa Senhora, desde então, tornou-se mais intensa. Como ele próprio disse:


“A leitura deste livro marcou em minha vida uma transformação decisiva... A consciência foi que a devoção de minha infância e mesmo de minha juventude para com a Mãe de Cristo ganhou uma nova dimensão... Enquanto antes me mostrava reservado, com medo de que a devoção a Maria pudesse deixar Cristo na sombra, em vez de lhe dar prioridade, entendi agora, à luz do Tratado de Grignion de Montfort, que a realidade é totalmente diferente.


A devoção a Maria, que tomou assim uma forma determinada, continuou viva em mim. Tornou-se uma parte integrante da minha vida interior e de meu conhecimento espiritual de Deus.”


Em face dessas autoridades, é forçoso concluir que a santa escravidão não é uma novidade, uma doutrina sem aprovação da Igreja. Ao contrário, deve dinamar, como o provamos, dos mais sagrados dogmas de nossa religião, qual conclusão lógica de premissas certas.


Uma vida tão santa, os muitos milagres, e, sobretudo a beatificação de seu autor, já seria uma prova suficiente de que a santa escravidão é conforme ao ensino da Igreja.
É, entretanto, bom e reconfortante ouvir a aprovação dada a incitar os cristãos a uma tão bela prática.


FONTES: Arautos do Evangelho / arcademaria.com


sábado, 21 de maio de 2011

Todos somos responsáveis pelo Anúncio da Boa Nova de Jesus

Cada pessoa humana recebe o dom da existência sem mérito próprio e sem ter pedido esse dom. Uma vez vindo ao mundo somos colocados num caminho a percorrer, buscando nossa realização ou felicidade pessoal. Isto, porém, é uma conquista. Requer ideal buscado, meios adequados empregados, força de vontade e perseverança no encalço desse objetivo.

Muitos empecilhos acontecem. Contorná-los requer constância, ajuda de outros e conhecimento conquistado a respeito de como fazer para a consecução desse intento. Sem busca de valores estimulantes da caminhada, ficamos dando voltas em nossos próprios limites. Somos estimulados a buscar somente os agrados e prazeres momentâneos e fugazes, sem conquistarmos nossa realização pessoal.


O ser humano desde sua origem se ensimesmou exageradamente. Foi preciso a intervenção de Deus mais uma vez em nossa história para nos ajudar a termos visão global da existência. Sem Ele, não conseguimos vislumbrar o sentido pleno de nossa caminhada terrestre. O Filho de Deus vai à nossa frente indicando o caminho que leva à vida realmente realizadora. É preciso treinar nosso ser humano, muito afeito à fixação no provisório como objetivo de vida, para acertar com sua destinação de plena conquista da felicidade. Ele nos indica a missão ou a dinâmica de ir em frente, com algo altamente precioso para o comunicarmos ao semelhante.


Afinal, não é a busca de tudo o que agrada imediatamente nosso ego a base de sustentação de nossa realização. Ao contrário. Somente obteremos nosso bem-estar pleno quando damos tudo de nós para oferecermos o dom da libertação plena para todos, ou seja, o amor do próprio Deus. Ele faz as pessoas humanas perceberem sua fonte de realização no divino. O Evangelho é a mola mestra da realização humana, pois, contém o segredo do amor divino.


O Apóstolo Paulo lembra. "A Palavra de Deus não está algemada. Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos para que eles também alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com a glória eterna" (2 Tm 2, 9-10). Quem leva a Palavra de Deus ao semelhante, torna-se pessoa de imensa alegria, pois, sua missão na vida tem sentido por basear-se no fundamento do dom da existência e sua finalidade, Deus. Sem Ele, nossa vida apresenta um objetivo pequeno, por mais que tenhamos todas as condições sensíveis de bem-estar. Quando percebemos o objetivo de vida além do terreno nossa vida se torna um campo aberto para nosso gigantesco trabalho de fecundidade do amor baseado em Deus.


Neste mês, especialmente dedicado às missões, a Igreja nos lembra o valor das pessoas que deixam tudo para ir a lugares mais carentes e ali prestar serviços de evangelização e promoção humana. Têm em vista ajudar a plantar sementes do amor de Deus nos corações necessitados do maior valor da existência. Todos somos responsáveis pelo Anúncio da Boa Nova de Jesus, que faz o ser humano superar seu fechamento em si mesmo para se abrir à solidariedade aos outros e ajudar a construir comunidade de justiça e paz.


Cooperamos com a missionariedade da Igreja com a oração e nossa ajuda material aos missionários nas diversas partes do mundo. A Amazônia também é verdadeira terra de missão. Precisamos olhá-la com carinho e ajudá-la intensamente.



Dom José Alberto Moura
Acerbispo de Montes Claros (MG)

4 Anos de Missão: Ave-Maria

Nesta sexta-feira 13 de maio, dia em que a Igreja Católica comemora as aparições de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, centenas de fieis se reuniram na Igreja Matriz de São Simão, onde saíram em procissão ate o Monte Tabor (Morro da Missão Ave-Maria).


Esse foi o segundo ano de procissão, onde também se comemoraram os quatro anos de existência da Missão Ave-Maria.



A Missão Ave-Maria é um trabalho sócio religioso, onde semanalmente varias famílias, crianças e idosos são acompanhado e assistido pelo trabalho dos missionários, que atualmente se localizam no Bairro Bela Vista em Simões – Piauí.



Após a procissão, os fieis participaram da Santa Missa, presidida pelo Pároco Local Pe. Manoel Antônio de Moura. O local, conhecido como Monte Tabor, é propício para retiros espirituais, e esta aos cuidados da Missão Ave-Maria.