O
Católico autentico é aquele que conhece a fundo sua Fé, é aquele que não se
deixa levar por falácias sem fundamento e acima de tudo defende sua Igreja
Nossa Senhora, não é mais que Deus, nem mais que Jesus,
mas não podemos vê-la como uma mulher qualquer, pois o simples fato de ser mãe
do Salvador já a torna uma mulher CHEIA DE GRAÇA, sem falar que desde o inicio
do cristianismo, como narra a história e registros autênticos desta época.
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Fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III |
Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o
fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do inicio do século
III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem, uma das mais antigas da arte
cristã, sobre o mistério da Encarnação do Verbo. Mostra a imagem de um homem
que aponta para uma estrela situada acima da Virgem Maria com o Menino Jesus
nos braços.
“O culto da religião não se dirige às imagens em si como
realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem
ao Deus encarnado” São Tomás de Aquino (1225-1274).
E assim, quero concluir afirmando ainda que nenhum
ensinamento da Igreja Católica Apostólica Romana vem afirmar que devemos adorar
imagens, pelo contrario, a Igreja nos apresenta uma norma no culto, e assim
divide-se em três classes, sendo elas:
Culto de Latria (grego: ‘latreuo’, que quer dizer
adorar), ou seja, esse é o culto reservado unicamente a Deus;
Culto de Dulia (grego: douleuo, que quer dizer honrar),
ou seja, esse culto é direcionado aos anjos e santos;
Culto de Hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo,
honra), ou seja, acima do culto de honra e sem atingir o culto de adoração,
onde a Igreja coloca a Virgem Maria nesta posição;
No sentido verbal, adorar (ad orare) significa
simplesmente orar ou reverenciar alguém. A Sagrada Escritura usa o termo
‘adorar’ em varias acepções, tanto no sentido douleuo como de latreuo, como
veremos textos da “vulgata”, Bíblia Católica original e escrita em latim:
“Tu
adorarás o teu Deus” (Mt. 4, 10)
“Abraão,
levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu,
correu da porta da tenda a recebe-los e prostrando em terra os adorou” Gn.
18, 2).
Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia:
adoração suprema, devida só a Deus; adoração de reverencia, devida a outras
pessoas.
A adoração é, eminentemente, um ato interior do homem,
que pode se manifestar de formas variadas, conforme as circunstancias e as
disposições de alma de cada um.
Os atos exteriores - como genuflexão, inclinação, etc -,
são classificados tendo em vista o “objeto” a que se destinam. Se é aos santos
que se preta inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a
Deus, o culto é de latria.
Alias, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como
no caso dos soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor “lhe cuspiram o rosto e, prostrando-se de
joelhos, o adoraram” conforme nos narra Marcos 15, 19.
Fontes
de pesquisas:
Professor Felipe Aquino
arquidiocesedecampogrande.org.br
Catecismo da Igreja Católica
arquidiocesedecampogrande.org.br
Catecismo da Igreja Católica